​​​Posso fazer a consulta pelo celular ?​

Sim, as sessões serão realizadas por chamada de vídeo e você poderá usar diversos equipamentos com suporte para o aplicativo como computador, celular, tablet, etc.

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Qual a duração de cada atendimento?
Cada atendimento dura em torno de 50 minutos, mas esse tempo pode variar. Por exemplo, algumas sessões podem durar um pouco mais, se a psicóloga avaliar como necessário e for possível para ambas as partes.

 

Qual a frequência dos atendimentos?

No início do processo terapêutico a frequência dos atendimentos é semanal, ou seja, uma sessão por semana, entretanto essa frequência pode ser alterada (reduzida ou aumentada) após avaliação profissional e no decorrer do processo terapêutico.

 

Por quanto tempo dura o processo terapêutico?

O tempo que cada pessoa permanece em terapia depende de diversos fatores, como: os objetivos da terapia, a dedicação da pessoa atendida e o desenvolvimento de cada pessoa ao longo do processo terapêutico.

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A psicóloga trabalha com convênio?

Não, mas oferece recibos dos valores pagos que podem ser usados para reembolso por alguns convênios. Para saber se esse é o seu caso, basta consultar as regras do seu convênio para saber se o benefício está incluído.

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Qual a abordagem teórica que a psicóloga trabalha?​​

É a Fenomenologia Existencial, com enfoque Decolonial. Essa abordagem possibilita compreender profundamente a experiência da pessoa atendida, visando atender as necessidades específicas de cada processo terapêutico. Nas sessões o ponto de partida será sempre o seu momento presente – o que você sente e percebe em sua vida agora. Isso significa que aspectos do seu passado e futuro também serão abordados, se eles forem significativos para compreendermos o que você está vivenciando. Nessa abordagem, o que você viveu e o que você projeta para o futuro são compreendidos a partir da sua experiência presente, da consciência que você tem deles agora, considerando os diversos aspectos que os influenciam. 

O objetivo principal da abordagem, é perceber o que é mais significativo em suas experiências e os sentidos que você atribui a elas, para compreender o que gera sofrimento ou angústia e intervir de forma personalizada. Dessa maneira, seu tratamento será único, respeitando suas particularidades.

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Como funcionam as Intervenções Terapêuticas?

As formas de intervenção que utilizo são diversas e visam te auxiliar no seu processo terapêutico. As listadas abaixo são exemplos, e outras poderão ser utilizadas dependendo das suas necessidades e do que emergir em nossos encontros:

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• Perguntas que Aprofundam: Questões que te ajudam a explorar temas importantes, ganhar mais consciência sobre o que você diz, ampliar sua perspectiva sobre situações, analisar novos ângulos, promover o autoconhecimento, identificar dificuldades e habilidades, pensar em soluções e reconhecer padrões de comportamento, pensamento e sentimento.

• Escuta Atenta e Profissional: Ofereço um espaço de cuidado e acolhimento para suas vivências e sentimentos. Essa escuta cuidadosa me permite analisar os focos importantes para o nosso trabalho terapêutico. Diferente de um conselho, essa escuta visa promover escolhas autênticas, alinhadas com seus valores de vida, objetivos e com o que você considera importante. A terapia, por meio dessa escuta, ajuda você a aprender a se ouvir, a perceber suas próprias necessidades e a visualizar e criar diferentes possibilidades de viver.

• Conhecimentos para Reflexão e Aprofundamento: Compartilho informações que podem enriquecer sua compreensão sobre os temas que você traz para a terapia. Isso pode incluir desde estratégias práticas para desenvolver novos hábitos e informações sobre o funcionamento do cérebro, até conceitos científicos que auxiliam na reflexão e na construção de habilidades para lidar com suas experiências e desafios. O objetivo é oferecer um panorama mais amplo e fundamentado para suas reflexões e integração entre os conhecimentos construídos na consulta e na sua vida.

• Estratégias e Técnicas para o seu Desenvolvimento: Para além da escuta, utilizo diversas estratégias e técnicas que podem facilitar seu processo terapêutico e potencializar seus resultados. Isso inclui o uso de técnicas específicas para lidar com ansiedade, traumas, medos e outros desafios emocionais, bem como ferramentas reflexivas como metáforas, exercícios de escrita e vídeos. Adicionalmente, podem ser indicadas técnicas para o desenvolvimento de habilidades importantes para você, como organização, comunicação e bem-estar. ​

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Mas porque desse nome difícil da abordagem teórica/o que significam esses termos?​

A Fenomenologia estuda os "fenômenos" tal como eles se apresentam à consciência. Em outras palavras, buscamos compreender o significado da sua experiência direta, sem interpretações prévias. Autores como Edmund Husserl, considerado o pai da fenomenologia, Maurice Merleau-Ponty, que explorou a fenomenologia da percepção, e Martin Heidegger, que trouxe importantes contribuições para a compreensão do ser e da existência, são referências importantes nessa área. Assim, o que emerge em sua fala durante a sessão é o ponto de partida para guiar o processo terapêutico.

A perspectiva Decolonial, trás um olhar contemporâneo, agregado para essa abordagem. A fenomenologia busca compreender a experiência em sua singularidade, evitando interpretações prévias. Contudo, o pensamento Decolonial nos sensibiliza para o fato de que a experiência nunca ocorre em um vácuo social. Gênero, classe e raça, por exemplo, são dimensões da existência que podem influenciar profundamente a forma como os fenômenos se apresentam e são sentidos. Nesse sentido, autoras brasileiras como Lélia Gonzalez e Sueli Carneiro trazem contribuições fundamentais para entendermos as relações de raça e gênero em nossa sociedade. Assim, uma abordagem fenomenológica atenta à perspectiva decolonial não impõe categorias, mas leva em conta como essas estruturas podem moldar a experiência vivida e os significados que emergem na fala, enriquecendo a compreensão sem reducionismos.​

O Existencialismo é uma corrente filosófica enfatiza a liberdade individual, a responsabilidade e a busca por significado em um mundo sem um propósito predefinido. Autores como Jean-Paul Sartre, com sua ideia de que "a existência precede a essência", Simone de Beauvoir, que explorou profundamente as questões de gênero e a experiência de ser mulher sob uma perspectiva existencialista, e Viktor Frankl, com sua obra focada na busca por sentido, são referências cruciais. O existencialismo nos convida a considerar a totalidade da experiência humana, incluindo nossas relações com o mundo e com os outros (família, sociedade, cultura), nosso corpo e as percepções que ele nos traz (saúde, aparência física, gênero, raça, classe social). Também reflete sobre as inúmeras possibilidades e limitações da existência, assim como nossas escolhas, responsabilidades e suas consequências.​​​​​

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